Da tela para a página: a arte das novelizações de terror
- Leonardo La Terza
- há 29 minutos
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Nos tempos de streaming e amplo acesso digital que vivemos, parece estranho pensar que há apenas algumas décadas, antes do advento do mercado de home video, não havia muitas possibilidades de assistir um filme novamente depois dele sair de cartaz dos cinemas. As opções eram bastante limitadas: ou um filme voltava ao circuito comercial em algum momento, ou era preciso esperar até ele ser exibido na televisão em uma versão censurada e com intervalos comerciais. Gravadores de vídeo ainda não existiam, então você tinha que estar disponível em determinado dia e horário ou perdia a oportunidade de rever certo filme na TV. Em outras palavras, complicado.
No entanto, havia também uma outra opção, que podia ser uma alternativa para quem quisesse reviver as memórias de um filme que não fosse uma adaptação de algo previamente publicado: sua história também podia ser encontrada em uma novelização oficial do roteiro, com seu texto transformado em livro.
Apesar de terem uma história bastante longa, que data até quase o começo do próprio cinema (King Kong, de 1933, foi um dos primeiros filmes falados a receber o tratamento literário, por Delos W. Lovelace), esse subgênero nunca foi tão popular quanto nas décadas de 1970 e 80.

Idealizada como uma ferramenta de marketing, a novelização tinha um objetivo claro e prático, que era ajudar a criar buzz para algum lançamento. O livro normalmente chegava às livrarias um pouco antes da estreia do respectivo filme, com tiragem limitada e invariavelmente em formato paperback (um tipo de brochura menos resistente e mais barata). Uma vez que o filme saísse de cartaz, a novelização perdia seu propósito, mas pelo menos continuaria disponível em livrarias, sebos, bancas e postos de gasolina enquanto durassem os estoques.
Apesar de serem uma peça importante no ciclo de divulgação de um filme, ainda assim quase todas as novelizações eram escritas em um curto espaço de tempo, com prazos apertados. O pagamento era baixo e os autores não recebiam royalties. Elas eram feitas sob encomenda dos estúdios e produtoras por escritores iniciantes ou, às vezes, os próprios roteiristas dos filmes. Não era um trabalho de prestígio sob qualquer medida, e era frequente autores usarem pseudônimos para não terem seu nome associado a um trabalho tão picareta quanto esse. Por esses motivos, as novelizações não eram consideradas “literatura de verdade” e sim subprodutos descartáveis. Mas tudo bem: quem comprava esses livros não estava em busca de uma prosa refinada, era apenas o único jeito que havia de poder curtir um filme novamente sem depender de reprises no cinema ou na TV.
Da mesma forma que a qualidade do conteúdo era variável (porém geralmente ruim), a liberdade criativa também era. Em alguns casos, os autores tinham autorização para expandir os personagens e conferir mais profundidade à história, mas em sua maioria tinham que se ater aos eventos da trama. De acordo com a autora Chelsea Quinn Yarbro, que escreveu mais de 100 títulos em vida, incluindo a novelização de Dead & Buried (1981), esse subgênero é muito mais um exercício em técnica do que em arte. O objetivo era ser eficiente.

Contexto histórico com o cinema e literatura de terror dos anos 70 e 80
É importante entender o que estava acontecendo nos EUA na época: a década de 1970 foi de profunda transformação social, e não apenas por causa da guerra do Vietnã. A religião organizada estava em baixa, novas pseudociências esotéricas surgiam no horizonte e existia uma sensação de declínio moral no ar. Na literatura, isso permitiu que o gênero de terror se revitalizasse fazendo o que sabe de melhor: literalizar os medos das pessoas. Três obras acabariam por formar a base que daria o tom do terror nas próximas duas décadas: O Bebê de Rosemary (1967), de Ira Levin — que teve seus direitos de adaptação vendidos para a Paramount antes mesmo do livro chegar às livrarias; O Outro/Os Gêmeos (1971), de Thomas Tryon, adaptado no filme A Inocente Face do Mal no ano seguinte; e O Exorcista (1971), de William Peter Blatty, que ganhou sua adaptação para os cinemas dirigida por William Friedkin em 1973. O Diabo sempre rende quando baixa o astral.
Com a nova onda, as novelizações também floresceram, e se tornaram ainda mais essenciais para a divulgação de um filme com base nos sucessos que faziam o público ir atrás dos livros. Elas se tornaram parte do cenário literário junto com outros títulos que disputavam a atenção de um público sedento por novas histórias.
Confira algumas das novelizações mais notáveis do período e o que torna esse subgênero tão fascinante:
Halloween - A Noite do Terror (1978), de Curtis Richards
A novelização oficial segue o roteiro de John Carpenter e Debra Hill bem de perto: ela dá mais voz aos pensamentos dos personagens, além de traduzir bem o clima de outono e a inocência de Haddonfield de forma simples e precisa. Escrito pelo autor e agente literário Richard Curtis usando um pseudônimo, a principal diferença para o filme é que o texto adiciona um breve prólogo envolvendo uma maldição druida no festival secular de Samhain, que oferece um contexto adicional ao porquê do instinto assassino de Michael Myers. Assim como seu avô, ele é possuído por algo que pode ser definido como o “espírito do Halloween”, uma explicação que não fica muito longe do culto de Thorn do infame Halloween 6 (1995). Infelizmente isso também acaba por diminuir o aspecto humano do personagem, deixando clara a influência sobrenatural das suas ações. Existem muitas descrições dos peitos das amigas da Laurie e o autor dá conotações fálicas à faca do Michael, realçando o subtexto de violência sexual dos assassinatos.
Vários dos filmes seguintes também receberam o tratamento literário, incluindo os da trilogia de David Gordon Green. Nos anos 90, a franquia ganhou uma série de livros voltados ao público jovem adulto para competir com Goosebumps e Fear Street. Eles são bastante bobos e têm uma prosa bem pobre e terrivelmente datada, mas ajudaram a manter Myers vivo para uma nova geração antes de Halloween H20 (1998) chegar aos cinemas.

A Profecia (1976), de David Seltzer
Apesar da fama de filme amaldiçoado, sua origem é totalmente tradicional: o produtor Harvey Barnhard contratou o roteirista David Seltzer para escrever um roteiro que capitalizasse em cima do sucesso de O Exorcista. Lembra dos três livros mencionados ali em cima que formaram a base do terror dessa época? Dois envolvem o Demônio e o outro é sobre uma criança malévola, ou seja, era só questão de tempo até alguém fazer uma história sobre o Anticristo na sua infância. Afinal, nada se perde, tudo se transforma.
Algumas semanas antes do filme estrear, Seltzer entregou a novelização, e sua experiência como roteirista funcionou bastante a seu favor: além do texto conter todas as cenas principais da história (“It’s all for you, Damien”) e mais riqueza de detalhes que aprofundam a atmosfera de terror (destaque para a sequência do zoológico), a prosa elaborada elevou o texto além do simples material promocional. A novelização acabou sendo um sucesso surpresa, vendendo 3,5 milhões de cópias e se tornando um dos best-sellers do ano. Talvez isso ajude a explicar o porquê de muita gente acreditar que o filme foi baseado em um livro e não o contrário. A propósito, você sabia que a popularização do 666 como o número da besta veio desse filme?
As duas novelizações seguintes, Damien: Omen II, cujo autor, Joseph Howard, não foi nem creditado na capa original, e Omen III: The Final Conflict, escrito por Gordon McGill, também venderam bem. A franquia continuou com histórias originais em livros.
No Brasil, o livro original foi publicado pela editora Pipoca e Nanquim, com tradução de Alexandre Callari.
Pague Para Entrar, Reze Para Sair (1980), de Owen West aka Dean Koontz
Em um caso de autor que aproveitou a liberdade criativa concedida ao extremo, Dean Koontz abraçou a oportunidade de tornar o roteiro de Larry Block em algo seu. Escrito sob um pseudônimo, a novelização foi lançada um ano antes da eventual estreia do filme por conta de atrasos na produção. Apesar de na época ser um escritor desconhecido, ele já tinha publicado inacreditáveis 36 livros, vários sob outros nomes.
O que impressiona na novelização de Koontz é o quanto ela adiciona ao slasher de Tobe Hooper. A maioria da história dos quatro adolescentes que ficam presos num parque de diversões à noite e são perseguidos por um assassino mascarado e deformado acontece apenas nos últimos capítulos das suas 333 páginas - muito mais longo que o habitual para esse subgênero, que dificilmente ia além das 200 páginas. O livro envolve principalmente a mãe da personagem principal e o seu casamento anterior com o pregoeiro do parque, que é um satanista. Essencialmente, é uma história geracional de disfunção familiar e vingança que acaba culminando nos eventos do filme, e faz parecer que a versão fílmica é a adaptação de apenas uma pequena seção do livro. Koontz também transformou a virginal mocinha Amy em uma adolescente grávida e incorporou temáticas católicas envolvendo castidade e pecado.
Apesar de novelizações terem tiragens limitadas, as vendas acima de 1 milhão de exemplares garantiram que essa continuasse em circulação. As edições subsequentes, no entanto, têm o nome de Koontz na capa. 1980 acabou sendo o seu ano de pulo do gato, e The Funhouse o ajudou a conquistar sua fama — seu momento revelação veio com o outro trabalho que ele lançou no mesmo ano, Whispers.

Tubarão 2 (1978), de Hank Searls
Em março de 1974, o livro Tubarão, de Peter Benchley, foi lançado e se tornou um sucesso estrondoso, ficando na lista de best-sellers do jornal The New York Times por 45 semanas. Um ano depois, a adaptação de Steven Spielberg estreou, e com ele nasceu o blockbuster moderno. Nada mal para um jornalista de 34 anos que, apesar das suas origens abastadas (ele era a terceira geração de uma dinastia literária, foi criado no Upper East Side em Nova York e frequentou as prestigiadas universidades de Exeter e Harvard), estava falido quando escreveu o livro e tinha uma família para sustentar. O livro acabou suportando sua carreira literária por mais dez anos.
No entanto, o trabalho de Benchley não é o que as pessoas mais se lembram quando pensam nessa história, e sim o filme. Na verdade, sua prosa comercial foi considerada ruim pela crítica e seus diversos subplots (todos cortados do filme, felizmente) acabavam por desapontar quem queria retornar à comunidade de Amity para ver um tubarão aterrorizando seus habitantes. A sequência mudaria isso.
Baseada em uma das primeiras versões do roteiro escrito por Howard Sackler e Dorothy Tristan, a novelização de Hank Searls é o inverso do livro de Peter Benchley: onde antes um livro mediano deu origem a um filme excelente, dessa vez uma sequência desapontante deu origem a um livro tido como bem mais divertido. Quem leu a novelização antes da estreia do filme, que chegou às livrarias cinco meses antes do seu lançamento, se deparou com uma aventura bem diferente.
Nas páginas, uma tubarão-fêmea ainda surge para aterrorizar os moradores de Amity. Ela é bem maior que o tubarão original, e mais esfomeada também porque ela está comendo por dois. Isso mesmo, ela está grávida! E o papai era o tubarão estressado do primeiro filme! Mas o livro é bem mais complexo do que o filme final, e traz de volta alguns dos subplots do livro original, como um que envolve a máfia (acredite, tem máfia nesses livros). Aqui, o animal não é nem o destaque da trama, e a sequência da regata com os adolescentes em barcos, por exemplo, existe apenas nas últimas páginas da história.
A obra original de Peter Benchley ganhou uma nova edição pela Darkside Books, com tradução de Carla Madeira. O livro de Hank Searls foi lançado no Brasil nos anos 70, mas encontra-se fora de catálogo desde então.

Psicose II (1982), de Robert Bloch
Em um caso de “novelização” lançada como vingança, temos a sequência do escritor Robert Bloch, criador de Psicose (1959), vagamente baseado na história do assassino Ed Gein. O diretor Alfred Hitchcock adquiriu os direitos do livro original como comprador anônimo, uma prática relativamente comum na época para evitar que autores exigissem cachês muito altos. Hitchcock também entregou a tarefa de adaptar o texto para o roteirista Joseph Stefano, que mudou vários elementos. Embora Bloch não tenha expressado publicamente ressentimento com os termos financeiros do acordo, ele ficou sem royalties e sem participação no processo de roteiro.
Nos anos 80, quando a Universal anunciou planos de uma sequência, ele enviou o novo livro para avaliação, mas o estúdio odiou sua direção e sugeriu que Bloch abandonasse os planos de o lançar. Logo depois, a Universal decidiu seguir em frente com uma história original sem o seu envolvimento. Percebendo que não ia lucrar um centavo com a sequência apesar de ter criado o personagem Norman Bates (que é diferente no livro e não tem nada do carisma conferido pela atuação de Anthony Perkins), Bloch lançou a obra mesmo assim, meses antes da estreia do filme. A história também funcionava como uma crítica metalinguística aos slashers, que então estavam na sua época de ouro. Pirraça pode ser um excelente motivador.
A trama do segundo filme — muito bom, por sinal — não tem qualquer semelhança com a do livro. Nas primeiras dez páginas, Norman Bates escapa de uma instituição mental, mata duas freiras, ataca um caroneiro e depois some da trama. Somos então apresentados ao personagem principal, seu psiquiatra, que vai para Hollywood porque acredita que Bates pretende assassinar todo mundo na produção de um filme que está sendo feito sobre a sua vida e imita os eventos da história anterior (o título: “Crazy Lady”). Antes que você tenha tempo de gritar “Pânico 3!”, descobrimos que Bates está morto, e sua morte aconteceu offscreen (ou offpage) logo depois daquelas páginas iniciais, o que faz do papel dele na trama quase uma participação especial. Apesar disso, a aposta funcionou, e o livro vendeu bem.
A obra original ganhou nova edição no Brasil pela Darkside Books, com tradução de Anabela Paiva.

Alien - o 8º Passageiro (1979), de Alan Dean Foster
Quem vê que o autor Alan Dean Foster escreveu novelizações para quatro filmes da franquia Alien não imagina que ele não teve nem acesso ao visual do Xenomorfo enquanto escrevia o primeiro livro, o que resultou em descrições vagas da criatura.
Entre as diferenças do filme de Ridley Scott para a novelização de Foster, baseada em um dos primeiros rascunhos do roteiro de Dan O’Bannon, algumas das mais notáveis são: a ausência do misterioso “space jockey”, apelido dado ao corpo fossilizado do piloto alienígena que a equipe do Nostromo descobre na nave encalhada no planeta LV-426 e havia sido uma inclusão tardia no roteiro; os facehuggers têm um olho nas costas e são cinzentos ao invés de amarelos; o Xenomorfo não tem a segunda mandíbula interior e mata suas vítimas com as mãos. Ao contrário do filme, ele também tem olhos; além disso, existem algumas cenas estendidas e até adicionais, como o Xenomorfo comendo toda a comida da tripulação.
O sucesso do filme foi suficiente para que a franquia em sua forma literária expandisse eventualmente para histórias originais — e se mantém ativa até hoje. O extremamente prolífico Foster também escreveu novelizações para as franquias Star Wars (incluindo o Episódio IV, como ghostwriter do próprio George Lucas), Star Trek, Transformers e Exterminador do Futuro. Ele também adaptou o roteiro de O Enigma do Outro Mundo e Starman, dirigidos por John Carpenter… e isso não é nem um terço do que ele escreveu.
O livro foi lançado no Brasil pela editora Aleph, com tradução de Henrique Guerra.

Sexta-Feira 13 - Parte 3 (1982), de Michael Avallone
Embora as novelizações tenham começado oficialmente com a Parte 3 em 1982 escrita por Michael Avallone, os três primeiros filmes ganharam eventualmente seus próprios livros pelo autor Simon Hawke, fazendo com que a Parte 3 tenha duas versões oficiais.
A primeira novelização de Avallone, baseada em um rascunho do roteiro de Martin Kitrosser, Carol Watson e Petru Popescu, é notável principalmente pela descrição da máscara do Jason como sendo apenas branca e sem feições. Isto se deve ao fato da sua icônica máscara de hóquei ter sido escolhida somente durante a produção do filme, e o autor estava trabalhando com uma versão anterior onde isso ainda não havia sido decidido. Além de outros pequenos detalhes, o livro ainda tem um final alternativo com uma sequência de sonho diferente daquela do filme.
Por sua vez, a novelização de Hawke, publicada em 1988, dá mais voz à vida interior dos personagens, incluindo o Jason, que passamos a entender melhor através das suas motivações e como ele testemunhou a decapitação da sua mãe. A história também confirma que ele tem poderes regenerativos, traçando um elo mais explícito com o elemento sobrenatural que nos filmes só aconteceria no sexto filme. Dessa vez, o livro segue os mesmos eventos do filme, incluindo o final.
Assim como Halloween, a franquia também teve uma série literária voltada ao público jovem adulto nos anos 90. Freddy vs Jason e Jason X também foram novelizados, esse último gerando diversos spin-offs próprios.

Novelizações modernas
Com o advento dos DVDs, blu-rays e streaming, as novelizações acabaram por perder a força que tinham, mas assim como toda mídia física, com o tempo elas se reinventaram. Nos últimos anos, elas vêm retornando de forma mais nichada e como um produto colecionável para fãs mais ávidos. Não só isso, as novelizações dos anos 70 e 80, que na época eram vendidas por preços baixos, agora podem atingir valores na casa das centenas de dólares em sites como o eBay.
Com o crescimento da “cultura geek” como força de marketing, fãs ansiosos para saber mais curiosidades sobre personagens, minúcias sobre criaturas e histórias adicionais sobre universos - o famoso “lore” - estavam comprando novelizações como forma de ficarem ainda mais por dentro da sua mitologia favorita. Discussões de fandoms sobre o que é ou não é “canon” (eventos que aconteceram oficialmente em universos ficcionais, aprovados por seu criador) se devem muito a esses livros.
O estigma de produto de menor qualidade deu lugar a autores que divulgam seus trabalhos de novelização juntamente com outras obras ficcionais, a escrita se tornou um pouco mais refinada e os pagamentos (um pouco) melhores. Alguns títulos também passaram a ter edições mais trabalhadas. Subitamente, novelizações voltaram a fazer números, como a de Godzilla (2014), escrita por Greg Cox a partir de um roteiro de Max Borenstein, que entrou na lista de mais vendidos do The New York Times. Elas foram da sua origem como um substituto descartável a um suplemento essencial para um filme favorito, mesmo que em menor escala.

Com os filmes de terror não foi diferente. Editoras estabelecidas como a Titan e Tor Books continuam lançando novelizações para novos títulos, enquanto outras mais especializadas como Encyclopocalipse, Echo On e Beyond Killer focam em títulos antigos. Lançamentos como a já mencionada recente trilogia Halloween, a trilogia X e Terrifier — todos ganharam adaptações literárias. Por sua vez, clássicos B como Sleepaway Camp (1983), Dia dos Namorados Macabro (1981), Feliz Aniversário para Mim (1981), O Inimigo Desconhecido (1983), Natal Sangrento (1984), Chopping Mall (1986) e Re-Animator (1985) ganharam suas primeiras edições.
Como não há urgência em descobrir esses clássicos porque os filmes foram lançados há décadas, as novelizações podem ser apreciadas pelo que são: como livros de verdade, não sendo mais só uma ferramenta descartável de marketing. Se tem uma verdade sobre o gênero de terror, é que, independentemente do formato, ele sempre vai sobreviver no fim.






